São João Maria Batista Vianney

04/08/2014 00:22

Foi um sacerdote francês, canonizado pela Igreja Católica. É considerado o padroeiro dos sacerdotes. Também é conhecido comoSanto Cura de Ars.

Infância e adolescência

Jean-Marie Baptiste Vianney nasceu em 8 de maio de 1786, na localidade de Dardilly, dez quilômetros ao noroeste da cidade de Lyon, França. Seus pais, Mateus e Maria, tiveram sete filhos, ele foi o quarto. Gostava de frequentar a igreja e desde a infância dizia que desejava ser um sacerdote.

Vianney só foi para a escola na adolescência, quando abriram uma na sua aldeia, escola que frequentou por dois anos apenas, porque tinha de trabalhar no campo. Foi quando aprendeu a língua francesa, pois em sua casa se falava um dialetoregional.

Para seguir a vida religiosa, teve de enfrentar muita oposição de seu pai. Mas com a ajuda do pároco, aos vinte anos de idade ele foi para o Seminário de Écully, onde surgiram os obstáculos por causa de sua falta de instrução.

Seminário e sacerdócio

Foram poucos os que vislumbraram a sua capacidade de raciocínio. Para os professores e superiores, era considerado um rude camponês, que não tinha inteligência suficiente para acompanhar os outros seminaristas, especialmente de filosofia e teologia. Entretanto era um verdadeiro exemplo de obediência, caridade, piedade e perseverança na fé em Cristo.

Em 1815, João Maria Batista Vianney foi ordenado sacerdote. Mas com um impedimento: não poderia ser confessor. Não era considerado capaz de guiar consciências. Porém para Deus ele era um homem extraordinário e foi por meio desse apostolado que o dom do Espírito Santo manifestou-se sobre ele. Transformou-se num dos mais famosos e competentes confessores que a Igreja Católica já teve.

Durante o seu aprendizado em Écully, o abade Malley havia percebido que ele era um homem especial e dotado de carismas de santidade. Assim, três anos depois, conseguiu a liberação para que pudesse exercer o apostolado plenamente. Foi então designado vigário geral na cidade de Ars-sur-Formans. Isso porque nenhum sacerdote aceitava aquelaparóquia ao norte de Lyon, que possuía apenas duzentos e trinta habitantes, todos não-praticantes e afamados pela violência. Por isso a igreja ficava vazia e as tabernaslotadas.

O Santo Cura D'Ars

Ele chegou em fevereiro de 1818, numa carroça, transportando alguns pertences e o que mais precisava, seus livros. Conta a tradição que na estrada ele se dirigiu a um menino pastor dizendo: "Me mostras o caminho de Ars e eu te mostrarei o caminho do céu". Hoje, um monumento na entrada da cidade lembra esse encontro.

Treze anos depois, com seu exemplo e postura caridosa, mas também severa, conseguiu mudar aquela triste realidade, invertendo a situação. O povo não ia mais para as tabernas, em vez disso lotava a igreja. Todos agora queriam confessar-se, para obter a reconciliação e os conselhos daquele homem que eles consideravam um santo.

Na paróquia, fazia de tudo, inclusive os serviços da casa e suas refeições. Sempre em oração, comia muito pouco e dormia no máximo três horas por dia, fazendo tudo o que podia para os seus pobres. O dinheiro herdado com a morte do pai gastou com eles.

A fama de seus dons e de sua santidade correu entre os fiéis de todas as partes da Europa. Muitos acorriam para paróquia de Ars com um só objetivo: ver o cura e, acima de tudo, confessar-se com ele. Mesmo que para isto tivessem de esperavam horas ou dias inteiros. Assim, o local tornou-se um centro de peregrinações.

O Cura de Ars, como era chamado, nunca pôde parar para descansar. Morreu serenamente, consumido pela fadiga, na noite de 4 de agosto de 1859, aos setenta e três anos de idade. Muito antes de ser canonizado pelo papa Pio XI, em 1925, já era venerado como santo. O seu corpo incorrupto, encontra-se na igreja da paróquia de Ars, que se tornou um grande santuário de peregrinação. São João Maria Batista Vianney foi proclamado pela Igreja Padroeiro dos Sacerdotes e o dia de sua festa, 4 de agosto, escolhido para celebrar o Dia do Padre.

Frases de São João Maria Vianney sobre o sacerdote

“Se tivéssemos fé, veríamos Deus oculto no sacerdote, como a luz por trás da vidraça, como vinho misturado na água.”

“Devemos considerar o padre quando está no altar e no púlpito como se fosse o próprio Deus”

“Oh! como o sacerdote é algo sublime! Se ele se apercebesse morreria… Deus lhe obedece: diz duas palavras e Nosso Senhor desce do céu.”

“Se não tivéssemos o sacramento da Ordem, não teríamos Nosso Senhor. Quem o colocou no tabernáculo? O padre. Quem foi que recebeu nossa alma à entrada da vida? O padre. Quem a alimenta para lhe dar força de fazer sua peregrinação? O padre.

“Quem a preparará para comparecer perante Deus, lavando a alma pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O padre, sempre o padre. E se alma vier a morrer, quem a ressuscitará, quem lhe dará a calma e a paz? Ainda o padre.”

“O Sacerdote não é para si, mas para vós…

“Quem recebeu vossa alma à sua entrada na vida? É o sacerdote. – Quem a sustenta para dar-lhe a força de fazer sua peregrinação? O sacerdote. – Quem há de prepará-la para se apresentar diante de Deus, purificando-a pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O sacerdote, sempre o sacerdote. -

“E se a alma morrer quem há de ressuscitá-la? Ainda o sacerdote. – Não há benefício alguma de que vos lembreis sem ver logo ao lado desta recordação a figura do sacerdote. – O sacerdote tem as chaves dos tesouros celestiais; é o procurador de Deus, é o ministrador de seus bens.”

“Só no céu compreenderemos a felicidade de poder celebrar a Missa.”

“O padre não é para si. Não dá a si a absolvição. Não administra a si os sacramentos. Ele não é para si, é para vós.”

“Se um padre vier a morrer em conseqüência dos trabalhos e sofrimentos suportados pela glória de Deus e a salvação das almas não seria nada mal.”

“O Sacerdote só será bem compreendido no céu… Se o compreendêssemos na terra, morreríamos, não de pavor, mas de amor.”

“Se não fosse o padre, a morte e a Paixão de Nosso Senhor de nada serviriam.”

“O Sacerdote é o amor do Coração de Jesus. Quando virdes o padre, pensai em Nosso Senhor Jesus Cristo.” 

FONTE: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

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